- 歌曲
- 时长
简介
After many years devoted to the electronic keyboards, the renowned Brazilian composer Luciano Alves returns to the classical grand piano roots in this third CD of his career. Here, he explores every nuance of the instrument in a perfect relationship with many typical Brazilian acoustic instruments, and shows why he is considered one of the best Brazilian arrangers. About the CD: This repertoire was created on the basis of a series of piano improvisations centered on various Brazilian rhythms (samba, maracatu, baião, ijexá, xote, etc.) that I researched deeply during 10 years (while I’ve being performing through many different States around the country). Allied to the acquired knowledge, the actual sound of the Steinway Grand Piano inspired me and helped me translate my impressions of Brazil – a land endowed with extraordinary cultural wealth. The arrangements were prepared solely for acoustic instruments – horns, accordion, guitars and ample exotic Brazilian percussions – that spotlight each original regional sound. The participation of guest artists such as Paulo Moura, Osvaldinho, Don Chacal and Marcos Suzano, among other, also made an appreciable contribution to the musical portraits of these States. The typical rhythms selected here are starting points that mirror powerful cultural interactions among various parts of Brazil, including the influence of other Latin American nations. “Mosaico” express my personal feelings about living in a country gifted with such musical treasures. At later date, I hope to extend my researches to include parts of Brazil not covered in this volume. Recorded in Rio de Janeiro – Brazil. All songs composed and arranged by Luciano Alves. All tracks remastered in 2012 for digital distribution. About the tracks, States and respective rhythms: Pernambuco – maracatu. Comes from the Bantu word maracatumba, with the zabumba bass-drum setting the beat in counterpoint to lighter agogô twin-bell drums and the melody intoned almost as a lament. This composition gradually builds up to a crescendo. Rio de Janeiro – samba. Based on the sinuous semba dances of Angola (West Africa), its syncopated 2/4 beat spread rapidly throughout Brazil during the first decade of the XIX century. Ceará – baião. Retaining the characteristic steady beat of the côcos, it probably originated from samba, with a rapid beat set by the zabumba bass-drum that is really challenging. Bahia – ijexá. Reflecting the African roots of the nagô tribe, it was important in shaping Brazilian voodoo: candomblé. Played on agogô twin-bell drums, cabasa and conga drum (illus). Mato Grosso do Sul – galopera. The Paraguayan version of the European galopa, with a typically Hispanic blend of double and triple-time rhythms in the melody and accompaniment respectively; it strongly influences the music of the Brazilian Pantanal wetlands. Paraíba – xote. Based on the Scottish two-step, slightly slower than its close relative, the polka, it appeared in Brazil around 1850 and was later taken over by musical groups as the chorões. Played on accordions in Northeast Brazil. Amazonas – suite. A cycle of tunes, each with its own characteristics. Currently, suite is taken to mean a set of tunes that may be based on a single theme and with contrast in pace. In this composition, the themes are interlinked, reflecting the atmosphere of the forest, its indigenous peoples etc. São Paulo – progressive samba. This samba beat is played in 7/4 time to build up tension, featuring a melody with unmistakable echoes of bossa-nova. Minas Gerais – prelude. A free composition that is highly imaginative and suggestive, very close to improvisation that hymns the natural beauties of Minas Gerais State. Piauí – son-baião. Son is the generic name of a wide variety of rhythms from the Antilles, Venezuela, Cuba etc., probably originating in Barracoa. Located close by, Northern Brazil soon incorporated a Caribbean flavor into many unique and fascinating musical mixtures. Guest musicians: Paulo Moura - clarinet on Rio de Janeiro Osvaldinho do Acordeon - accordion on Ceará and Paraíba Celso Woltzenlogel – flute and piccolo on Bahia Don Chacal - percussion except on Minas Gerais and Amazonas Fernando Gama – acoustic guitar on Pernambuco, Mato Grosso do Sul and Piauí Humberto Araújo - flute and piccolo on Piauí José Carlos Ramos – soprano sax on Bahia, flute and alto sax on São Paulo Marcos Suzano - percussion except on Minas Gerais and Amazonas Adriano Giffoni – acoustic bass on Piauí and São Paulo Marcelo Salazar - percussion on Amazonas Alfredo Dias Gomes – snare on Pernambuco Texto em português: Após muitos anos dedicado aos teclados eletrônicos, o renomado compositor Luciano Alves retorna às raizes do piano clássico neste terceiro CD de sua carreira. Aqui, ele explora cada nuance sonora do instrumento e promove um perfeito relacionamento com os diversos instrumentos acústicos típicos da música Brasileira. Em “Mosaico”, Luciano mostra porque é considerado um dos melhores arranjadores do país. Sobre o CD: Este repertório foi concebido a partir de uma série de improvisações ao piano, utilizando, como base, diversos ritmos brasileiros (samba, maracatú, baião, ijexá, xote, etc. os quais pesquisei profundamente durante 10 anos, enquanto realizava apresentações solo ou como acompanhante em diversaos estados do país). Aliado ao conhecimento adquirido, o próprio som do Grand Piano Steinway muito me inspirou e contribuiu para a tradução de minhas impressões sobre o Brasil – um país privilegiado por suas extraordinárias diferenças culturais. Os arranjos foram desenvolvidos exclusivamente para instrumentos acústicos – sopros, acordeão, violões e exóticas percussões – valorizando as formações regionais originais. A participação de instrumentistas convidados tais como Paulo Moura, Osvaldinho, Don Chacal, e Marcos Susano, entre outros, concorreu significativamente para a caracterização musical dos estados homenageados. Os ritmos típicos aqui selecionados são pontos de partida, considerando a forte interação cultural das regiões brasileiras, que alcança, inclusive, influências de outros países da América Latina. “Mosaico” expressa a minha emoção de viver em um país musicalmente tão rico. Pretendo, oportunamente, estender esta pesquisa aos estados brasileiros não incluídos neste volume. Gravado no Rio de Janeiro – Brazil. Todas as composições e arranjos são de Luciano Alves. As faixas foram remasterizadas em 2012 para distribuição digital. Sobre as faixas, estados e respectivos ritmos: Pernambuco – maracatu. Provém de maracatumba, de origem bantú. O ritmo é marcado pela zabumba e pelos agogôs e a melodia é entoada com forte sentido de lamentação. Em Pernambuco, torna-se, gradativamente, apoteótica. Rio de Janeiro – samba. Provém de semba (umbigada), dança africana. Nome angolês, difundido no Brasil na primeira década do século XIX. Ritmo sincopado em 2/4. Ceará – baião. Conserva células rítmicas dos côcos, com unidade de compasso par. Provavelmente originado do samba. Em “Ceará”, o andamento rápido torna-se um grande desafio. O instrumento condutor é a zabumba. Bahia – ijexá. Designa uma nação nagô e também um toque afrobântico de expressiva influência na formação dos candomblés baianos. Usa agogô, cabaças e atabaques (ilus). Mato Grosso do Sul – galopera. É a versão paraguaia da galopa européia, na qual se encontra a típica justaposição hispânica de ritmos binários e ternários, na melodia e no acompanhamento, respectivamente. Exerce forte influência na música pantaneira. Paraíba – xote. Tem origem no schottish, de tempo binário, pouco mais lento que a polca, com a qual se assemelha. Surgiu no Brasil por volta de 1850 e, posteriormente, foi adotado por conjuntos instrumentais como os dos chorões. No nordeste, é executado ao som das sanfonas. Amazonas – suíte. É uma reunião de peças, cada qual dotada de caráter próprio, com estrutura cíclica. Atualmente, a suíte é qualquer conjunto de peças cuja ligação se justifica pelo contraste de andamentos, podendo ter característica monotemática. Em Amazonas, os temas são interligados e sugerem a atmosfera da floresta, dos indígenas etc. São Paulo – samba progressivo. Possui pulsação de samba, executado em compasso 7/4, produzindo tensão constante. Esta fusão apresenta, também, melodia com fortes características de bossa-nova. Minas Gerais – prelúdio. É uma composição livre, de caráter imaginativo e sugestivo, que se aproxima do improviso. Esta música reverencia as belezas naturais do estado de Minas Gerais. Piauí – son-baião. Son é um nome genérico, atribuído à grande variedade de ritmos das Antilhas, Venezuela, Cuba etc., provavelmente oriundo de Barracoa. Em virtude da proximidade geográfica, os estados da região norte brasileira incorporam elementos da chamada música caribenha, originando diversas e interessantes fusões. Músicos convidados: Paulo Moura - clarinete em Rio de Janeiro Osvaldinho do Acordeon - acordeon em Ceará e Paraíba Celso Woltzenlogel - flauta e flautim em Bahia Don Chacal - percussão exceto em Minas Gerais e Amazonas Fernando Gama - violão em Pernambuco, Mato Grosso do Sul e em Piauí Humberto Araújo - flauta e flautim em Piauí José Carlos Ramos - sax soprano em Bahia e flauta e sax alto em São Paulo Marcos Suzano - percussão exceto em Minas Gerais e Amazonas Adriano Giffoni - baixo acústico em Piauí e São Paulo Marcelo Salazar - percussão em Amazonas Alfredo Dias Gomes - caixa clara em Pernambuco