Adriana Deffenti

Adriana Deffenti

  • 流派:World Music 世界音乐
  • 语种:葡萄牙语
  • 发行时间:2007-05-19
  • 类型:录音室专辑

简介

• ADRIANA DEFFENTI é cantora e multinstrumentista de Porto Alegre, Brasil. Sua música é o resultado da mistura de elementos do pop, rock, blues, MPB (Música Popular Brasileira), ópera, folklore argentino, jazz, samba-choro y flamenco. De formação clássica, começou seus estudos de música aos nove anos, se especializando em flauta transversal. Antes de de se lançar como cantora em 1998, teve diversas experiências em danza, teatro y música, do clásico ao contemporâneo. Como solista, seu foco está na voz e suas intermináveis maneiras de expressão, transitando naturalmente por diferentes estilos em interpretacões dramáticas de técnica elaborada. Tem dois CDs lançados: 'Peças de Pessoas' [2002] e 'Adriana Deffenti' [2006], trabalhos recompensados con o Prêmio Açorianos de Música (mais importante prêmio do estado do Rio Grande do Sul, Brasil) na categoria Melhor Intérprete de MPB. • ADRIANA DEFFENTI es cantante y multiinstrumentista de Porto Alegre, Brasil. Su música es el resultado de la mezcla de elementos de pop, rock, blues, MPB (Música Popular Brasileña), ópera, folklore argentino, jazz, samba-choro y flamenco. De formación clásica, comenzó sus estudios de música a los nueve años especializándose en flauta traversa. Antes de lanzarse como cantante en 1998, tuvo diversificadas experiencias en danza, teatro y música, de lo clásico al contemporáneo. Como solista, su foco está en la voz y sus interminables maneras de expresión, transitando naturalmente por diferentes estilos en interpretaciones dramáticas y técnica elaborada. Tiene dos CDs lanzados: 'Peças de Pessoas' [2002] y 'Adriana Deffenti' [2006], trabajos recompensados con el Prêmio Açorianos de Música (más importante premio de la provincia del Rio Grande do Sul, Brasil) en la categoría Mejor Intérprete de MPB. • ADRIANA DEFFENTI is a singer and multi-instrumentist from Porto Alegre, Brazil. Her music results from a mixture of pop, rock, blues, MPB (Brazilian Popular Music), opera, Argentinean folklore, jazz, samba and flamenco. She has a classical background, started her musical studies by the age of nine years old, and specialized herself in playing transversal flute. Before starting her carrier as a singer, in 1998, she had many sorts of artistic experiences in dance, theater and music, from the classical to contemporaneous. As a singer, her focus is directed to the voice and its endless expressions ways, moving naturally by different dramatic interpretations styles with elaborate technique. She has two CDs released: 'Peças de Pessoas' [2002] e 'Adriana Deffenti' [2006], both of them awardees of the Premio Açorianos of Music (the most important artistic prize from the state of Rio Grande do Sul, Brazil) in the category of Best MPB Female Singer. o ADRIANA DEFFENTI Não se pode querer tudo por Juarez Fonseca Ao entrevistarem uma cantora nova, os jornalistas quase sempre querem saber de suas influências. Sendo gaúcha, então, as comparações com “Aquela” vêm de imediato. É um modo de começar a conversa a partir de alguma referência, e Adriana Deffenti até poderia aceitar esse caminho, reconhecer-se em alguém. Mas prefere a pura sinceridade, surpreendendo com uma afirmação incomum: “Não tenho influência de nenhuma cantora”. Da mesma forma, intrigará o entrevistador que perguntar sobre seu estilo, porque não há um só. Adriana é uma soma, resultado mais ou menos complexo de uma artista completa formada no ambiente multicultural de Porto Alegre. Quando assumiu a carreira de cantora, em 1998, veio sem rótulos. Nem de “eclética” era chamada. O primeiro disco, Peças de Pessoas, de 2002, foi visto pela imprensa como pop. Já o prestigiado Prêmio Açorianos de Música, o situou na categoria MPB. Com acompanhamento de banda, tinha canções dos paulistas Maurício Pereira e Hermelino Neder, de gaúchos consagrados como Vitor Ramil, novos como Juli Manzi, Otávio Santos, Mateus Mapa, e duas surpresas: Going to Califórnia, do Led Zeppelin, e Querendo Chorar, de Teixeirinha. Em 2006, o segundo CD, movido basicamente por violões e percussão, não era mpbista e muito menos pop – andava em outra via, cruzando Herbert Vianna, Luiz Tatit e Nei Lisboa, a portuguesa Maria João, o uruguaio Eduardo Mateo, os argentinos Edgardo Cardozo e Gustavo Cerati (do Soda Stereo). Nas duas vezes em que foi indicada ao Açorianos pelos discos e respectivos shows, Adriana levou os troféus de melhor intérprete. Disputar com ela é parada difícil para os outros concorrentes. Neste segundo semestre de 2008 ela afina o repertório do terceiro CD, de novo mostrando que não gosta de marcar passo no mesmo lugar. Vem aí uma, digamos, terceira via. O título já está praticamente definido: Malabarismo Íntimo. Saiu de uma entrevista para o jornal Zero Hora na época do lançamento do segundo CD, e que tem muito a ver com o que este texto está dizendo: “No canto popular se fala muito que é preciso ter estilo, identidade. Eu temia que, usando meus recursos técnicos, a voz ficasse irreconhecível. Mas chutei o balde, gosto de brincar com a voz”. “É como na dança”, ela continua. “Treinar muito um movimento difícil e conseguir executá-lo é um prazer físico. É como um malabarismo.” E aqui estão mais dois elementos para justificar a definição de “artista completa” usada acima, o estudo do canto e a dança. Nascida em uma família que sempre gostou de cantar, aos sete/oito anos Adriana tanto cantava durante as aulas que a professora sugeriu aos pais que a matriculassem em um projeto de alfabetização musical desenvolvido na UFRGS, onde começou a estudar flauta. Precoce, aos 14 anos fez o teste e passou a integrar o rigoroso Coral da UFRGS, formado por universitários. Também seguiu com os estudos de flauta e logo entrou na Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Na hora do vestibular, e mesmo que já corresse o ano de 1995, a velha história de que “música não dá grana” levou-a ao curso de Publicidade, na PUC. Confusa, no meio do ano fez vestibular para Música na UFRGS, desistindo em poucos meses. A esta altura, já participara de alguns espetáculos musicais e de dança (como cantora e bailarina), e integrava, cantando e tocando flauta, a banda pop Fróide Explica. “Pela primeira vez cantei com microfone, adorei a função, conheci gente, me aproximei da música popular”, recorda. Em 1997, durante os dois meses em que viajou de mochila pela Austrália, conheceu músicos chilenos e – outra primeira vez – cantou em espanhol. Na volta, segue na Fróide e vai estudar canto lírico com Ida Weisfeld, que conhecera no Coral. Todos estes detalhes iniciais estão aqui para resumir e enfatizar o quanto Adriana Deffenti foi de modo quase instintivo, mas obstinado, se preparando para a carreira de cantora. A sublinhar o processo, há ainda um breve momento de 2001, já cantora de sucesso na cidade, em que atuou no espetáculo Pão e Circo, do Circo Girassol (um Cirque de Soleil em versão local, pequeno e pobre, mas, como se diz, “cumpridor”). No front dos palcos, viveu todas as experiências. Foi também breve vocalista da banda pop-experimental Juli Manzi e Os Heterogênios, cantou na noite com o grupo de jazz do guitarrista James Liberato (nas horas vagas, seu professor de violão). E empurrou o curso de Publicidade até se formar, sabendo que seu negócio era mesmo a música. Brincando com a voz, estreou como solista em 1998, no show Quem te Ensinou a Dançar, embrião do primeiro disco. Os jornalistas musicais registraram a emergência de uma cantora diferenciada, promessa para os anos 2000. “Parece que foi no século passado”, espanta-se. “Pensei em misturas acústicas com eletrônicas, coisas que hoje eu acho meio bobas. Mas fiz shows pelo Estado até isso se esgotar e eu me cansar das músicas. Em 2005, disse ao Marcelo Corsetti, produtor musical de Peças de Pessoas e que sempre me estimulou, que estava difícil decidir o que fazer. Ele propôs fazer uma apresentação light na Livraria Cultura e daí ver como ficava. Eu já tinha dividido o palco com Nei Lisboa, já tinha feito um show cantando músicas dos filmes de Almodóvar...” Nesse clima, Adriana estreou no Rio em 2006, participando de um projeto com novas cantoras chamado “A Música das Mulheres”. Também pela primeira vez cantou em Buenos Aires, no festival “Jazz y Otras Músicas”. O sucesso na Argentina levou ao lançamento lá do segundo disco (pela Random Records) e ao convite para uma temporada, em abril de 2008, na casa noturna Notorious, onde foi recepcionada na estréia por Fito Paez. “Tem sido mais fácil me vender por lá do que no Brasil”, brinca. Logo depois, em junho, Bobby McFerrin escolheu-a para uma participação no show de Porto Alegre. Com a agenda do segundo semestre marcando apresentações no Rio, em São Paulo e uma visita a Europa, Adriana – ou “La Deffenti”, como já é chamada no Sul – quer fazer de 2008 e 2009 os anos de sua projeção nacional. Cantando música boa, para além de rótulos ou carimbos. Só fica chateada com a decepção de dona Ida, sua professora até 2005, ainda hoje lamentando que é um desperdício ela não ser uma cantora lírica. Não se pode querer tudo. o ADRIANA DEFFENTI No se puede querer todo Juarez Fonseca Al entrevistar una cantante nueva, los periodistas casi siempre quieren saber de sus influencias. Siendo gaúcha* las comparaciones con “Aquella” vienen inmediatamente. Es una manera de empezar la conversación con algún punto de referencia, y Adriana Deffenti podría aceptar este camino, reconocerse en alguien, pero prefiere la más pura sinceridad, sorprendiendo con una afirmación poco común: “No tengo influencia de ninguna cantante”. De la misma forma, intrigará el entrevistador que pregunte sobre su estilo, porque no hay uno solo. Adriana es el resultado más o menos complejo de una artista completa formada en el ambiente multicultural de Porto Alegre. Cuando asumió la carera de cantante, en 1998, vino sin rótulos. Ni de “ecléctica” era llamada. El primer disco, Peças de Pessoas, de 2002, fué percibido por la prensa como pop. Ya el prestigioso Prêmio Açorianos de Música, lo situó en la categoría MPB (Música Popular Brasileña). Con acompañamiento de banda (bajo, guitarras eléctricas, batería y programación de computadora), tenía canciones de los paulistas (de São Paulo) Maurício Pereira y Hermelino Neder, de gaúchos consagrados como Vitor Ramil, nuevos como Juli Manzi, Otávio Santos, Mateus Mapa, y dos sorpresas: Going to Califórnia, de Led Zeppelin, y Querendo Chorar, de Teixeirinha. En 2006, su segundo CD, movido básicamente por guitarras y percusión, no era mpbista y mucho menos pop – andaba en otra vía, cruzando Herbert Vianna, Luiz Tatit y Nei Lisboa, la portuguesa Maria João, el uruguayo Eduardo Mateo, los argentinos Edgardo Cardozo y Gustavo Cerati (de Soda Stereo). Las dos veces en que fue nominada al premio Açorianos por sus discos y los respectivos conciertos, Adriana se llevó los trofeos de mejor intérprete. Disputar con ella es difícil para los concurrentes. En este segundo semestre de 2008 ella afina el repertorio del tercer CD, de nuevo mostrando que no le gusta pisar sus propias huellas. Viene ahí, podemos decir, una tercera vía. El título ya está prácticamente definido: Malabarismo Íntimo. Salió de una entrevista para el periódico Zero Hora en la época del lanzamiento del segundo CD, y que mucho tiene que ver con lo que este texto está diciendo: “En el canto popular se habla mucho de lo importante que es tener estilo propio, identidad. Yo temía que, usando mis recursos técnicos, la voz quedase irreconocible. Pero, bueno no importa, me gusta jugar con la voz”. “Es como en la danza”, ella continua. “Ensayar mucho un movimiento difícil y conseguir ejecutarlo es un placer físico. Es como un malabarismo.” Y acá están dos elementos más para justificar la definición de “artista completa” usada ariba, el estudio del canto y de la danza. Nacida en una familia a la que siempre le gustó cantar, a los siete u ocho años Adriana cantaba tanto en las clases que la profesora sugirió a los padres que la matriculasen en un proyecto de alfabetización musical desarrollado en la UFRGS (Universidad Federal de la Provincia de Rio Grande do Sul), donde empezó a estudiar flauta. Precoz, a los 14 años rindió el examen y pasó a integrar el riguroso Coro de la UFRGS, formado por universitarios. También siguió con los estudios de flauta y luego entró en la Escuela de Música de la Orquesta Sinfónica de Porto Alegre. Cuando llegó la hora de ingresar en la universidad, y dado que ya estábamos en 1995, el viejo cuento de que “la música no te da plata” la llevó a la carrera de Publicidad, en la Universidad Católica (PUC). Confusa, a mitad de año hizo la prueba para la universidad de Música en la UFRGS, desistiendo en pocos meses. A estas alturas, ya participaba de algunos espectáculos musicales y de danza (como cantante y bailarina), e integraba, cantando y tocando flauta, la banda pop Fróide Explica. “Por primera vez canté con micrófono y me encantó. Conocí gente, me enamoré de la música popular”, recuerda. En 1997, durante los dos meses en que viajó de mochila por Australia, conoció músicos chilenos y – otra primera vez – cantó en español. A su regreso, siguió en Fróide Explica y empezó a estudiar canto lírico con Ida Weisfeld, a quien conociera como preparadora vocal del Coro de la UFRGS. Todos estos detalles están acá para resumir y enfatizar cómo Adriana Deffenti fue de manera casi instintiva, pero obstinada, preparándose para la carera de cantante. A subrayar el proceso, hay aún un breve momento de 2001, ya cantante reconocida en la ciudad, en que actuó en el espectáculo Pão e Circo, del Circo Girassol (un Cirque de Soleil en versión local, pequeño y pobre, pero, como se dice, “cumplidor”). En el front de los escenarios, vivió todas las experiencias. Fue también breve vocalista da banda pop-experimental Juli Manzi e Os Heterogênios, cantó en las noches con el grupo de jazz del guitarrista James Liberato (en las horas vagas, su profesor de guitarra). Y empujó el curso de Publicidad hasta formarse, sabiendo que su negocio era, sin dudas, la música. Jugando con la voz, estrenó como solista en 1998, en el show Quién te Enseñó a Bailar, embrión del primer disco. Los periodistas musicales registraron la emergencia de una cantante diferenciada, promesa para los años 2000. “Parece que fue en el siglo pasado”, se espanta. “Pensé en combinaciones acústicas con electrónicas, ideas que hoy me suenan medio tontas. Pero hice shows por la provincia hasta esto agotarse y yo cansarme de las canciones. En 2005, le dije a Marcelo Corsetti, mi guitarrista y productor musical de Peças de Pessoas, que siempre me ha estimulado, que estaba difícil decidir qué hacer. El me propuso hacer una presentación light en la Livraria Cultura a ver lo que pasaba. Yo ya había compartido la escena con Nei Lisboa, y había hecho un show cantando las canciones de las películas de Almodóvar...” En esta onda, Adriana estrenó en Rio de Janeiro en 2006, participando de un proyecto con nuevas cantantes llamado “La Música de las Mujeres”. También por primera vez cantó en Buenos Aires, en el festival “Jazz y Otras Músicas”. El éxito en Argentina llevó al lanzamiento en ese país del segundo disco (por Random Records) y a la invitación para otros dos conciertos, en abril de 2008, en Notorious, (Buenos Aires) donde fue recibida por Fito Paez. “Parece que es más fácil venderme por allá que en Brasil”, dice y se rie. Luego, en junio, Bobby McFerrin la eligió para una participación en su show en Porto Alegre. En la agenda del segundo semestre ha confirmado conciertos en Rio, São Paulo y una visita a Europa, Adriana – o “La Deffenti”, como ya es llamada en el Sur – quiere hacer de 2008 y 2009 los años de su proyección nacional. Cantando buena música, más allá de etiquetas. Ella sólo se pone un poco triste con la decepción de doña Ida, su profesora de canto hasta 2005, que aún lamenta el desperdicio de que ella no sea una cantante lírica. No se puede querer todo. *"Gaúcha" - la gente de la província de Rio Grande do Sul, en el extremo sur de Brasil o ADRIANA DEFFENTI You can not have everything by Juarez Fonseca When a new singer is interviewed, journalists always ask about who influenced her music. Given Adriana’s background, a “Gaúcha”*, comparisons with the “that one or that Gaúcha” came immediately. It is a way to start the conversation, that is by referring to her Brazilian identity (where she is from in Brazil). Adriana Deffenti could even accept this labelling, recognizing herself on some one else. But she prefers the pure sincerity and surprises with an unusual sentence: “I am not influenced by any singer”. In the same way she disturbs the interviewer, who asks about her music style, given she does not have only one. Adriana is a total, more or less complex result of an complete artist, who was shaped in the multicultural enviroment of Porto Alegre.When she assumed a music career in 1998, came with no labels. She was not even referred to as “eclectic”. Her first album, Peças de Pessoas, from 2002, was classified by the media as a pop music singer. However the prestigious prize “Prêmio Açorianos de Música” categorized the album as MPB**. The album had songs from different songwriters: for example from the native Maurício Pereira and Hermelino Neder from São Paulo , famous “gaúchos” like Vitor Ramil, and newcomers like Juli Manzi, Otávio Santos, Mateus Mapa, and two surprise songs: Led Zeppelin’s Going to Califórnia, and Teixeirinha’s Querendo Chorar. Adriana’s second album from 2006 was basically recorded with guitar and percussion, it did not belong to the MPB music genre and even less to the pop style. It walked through another way, with songwriters like Herbert Vianna, Luiz Tatit, Nei Lisboa, the Portuguese Maria João, the Uruguayan Eduardo Mateo, the Argentinean Edgardo Cardozo and Gustavo Cerati (of Soda Stereo). Both times that Adriana was nominated for the Açorianos award for her two albums and shows, respectively, Adriana won the award for best singer. To compete with her is not an easy task for the others candidates. In this second semester of 2008, Adriana tunes up her repertoire for the third record and once again shows that she does not like to repeat or reproduce the style of music. A third style is coming. The title is practically defined: Malabarismo Íntimo. This name was inspired from an interview with “Zero Hora” newspaper about the launch of her second album, when she said: “In the pop music industry it is often said that it is necessary to have your own style, an identity. I was afraid that, by using my technical ressources my voice would become unrecognizable. But I threw everything up in the air. I like to play with my voice.” “Kick the bucket, I like to play with my voice”. “It is like dancing”, she continues. “It gives you a lot of physical pleasure if you are able to complete a difficult movement over and over again. It is like juggling”. With this it is possible to recognize two more elements that justify the definition of a “complete artist” as mentioned before: the study of singing and dancing. Adriana was born into a family that has always enjoyed singing, Adriana used to sing a lot by the age of seven/eight that her school teacher suggested to her parents to enroll their daughter in a music project for musicians, developed by the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). There she began playing the flute. Precocious, by the age of 14, Adriana applied and became a member of the rigorous chorus of UFRGS, formed by university students. Adriana continued to play the flute and was accepted by the “Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre” (Symphony Orchestra Music school of Porto Alegre). After completing the University entrance exam, even if it was already in 1995, the old story that “music does not give you money” made her decide to study Marketing at the Pontifical Catholic University (PUC). In the middle of the next year, Adriana was confused and applied to study music at UFRGS, only to give up after a few months. Up to this time, she had already participated in some dancing and singing shows (as a singer and dancer) and was a member of the pop band Fróide Explica. “For the first time I sang with the microphone and I loved it. I met new people and was in touch with pop music”, she remembers. In 1997, during a two month backpacking trip around Australia, Adriana met a Chilean musician and, for the first time, she sang in Spanish. After returning to Porto Alegre, she continued working with Fróide Explica and started taking classical singing classes with Ida Weisfeld, who she met in the UFRGS’s choir. All those initial details help to summarise and emphasize how much Adriana Deffenti was in an almost instinctive, but obstinate way, preparing herself for her singing career. This subliminal process, there was also a short moment in 2001, when Adriana was already a successful singer in her city, that she participated in the show Pão e Circo of Circo Girassol (the local “Cirque du Soleil”), small and modest, but, as it is said, “fullfiller”). On the stage, Adriana lives through all possible experiences. She was also shortly the vocalist of the pop-experimental band Juli Manzi e Os Heterogênios, also she sang at night with the jazz group and guitar player James Liberato (who was her guitar teacher in his free time). Adriana pushed through her studies at university until she graduated in Marketing, always knowing that her real ambition was in music and singing. Playing with the voice, she embarked on her soloist career in 1998 in the show Quem te Ensinou a Dançar, the embryo of her first album. The music jornalists recorded the rise of a different singer, who was a promise for music in the year 2000. “It seems that that happened last century”, she surprises. “I thought about acoustic and eletronic mixtures, what nowadays I consider a little bit silly. But I did shows across the state until this was ran out and I got tired of the songs. In 2005 I told Marcelo Corsetti, music producer of Peças de Pessoas, and who always motives me, that it was difficult to decide on what to do. He suggested making a light show at Livraria Cultura and than taking things as they come. I had already shared the stage with Nei Lisboa, done a show with only soundtracks of Almodóvar’s movies...” In this atmosphere, Adriana prèmiered in Rio de Janeiro in 2006, participating in a project with new singers called “A Música das Mulheres”. She also sang for the first time in Buenos Aires, in the festival “Jazz y Otras Músicas” (Jazz and other Music). The success in Argentina has propelled her to launch her second album in this country (with Randon Records) and an invitation for a season at the Notorious Music Hall, where she was received by Fito Paez. “It has been easier selling myself and my music there than here in Brazil”, she plays. Later on, in June, Bobby McFerrin chose her to participate in show in Porto Alegre. For this second semester Adriana has scheduled shows in Rio de Janeiro, São Paulo and a visit to Europe, Adriana or “La Deffenti”, like she is already called in South Brazil – wants to use 2008 and 2009 for launching herself nationally by singing good music, that goes beyond labels. She only gets upset with the disappointment of “Dona Ida”, who teached her singing until 2005. “Dona Ida” still regrets that Adriana is not a classical singer, she feels that Adriana is wasting her talent. You can not have everything. *People from the state of Rio Grande do Sul, extreme south of Brazil **MPB: Brazilian Popular Music  "LA DEFFENTI" Jornal Zero Hora (segundo caderno) 11-10-2006 Por Sergio Faraco - Escritor e tradutor Na última quinta-feira participei, como convidado, do sarau Encontros com o Professor, que Ruy Carlos Ostermann comanda no StudioClio com seu notório saber e competência. Acho que não tive um bom desempenho. Falei demais, desviei-me dos temas propostos e sempre devagar, quase parando, que é o meu jeito de falar em público e é também o que preciso fazer para traduzir o que penso. Bem, foi o de menos. A casa estava lotada, sim, mas a maioria das pessoas compareceu não para me ver e ouvir, antes o professor e a apresentação de Adriana Deffenti. Aliás, eu também, conquanto me tenha excedido, por descuido, nos ecos de minha própria e desnecessária voz. Mas olhe só, o que eu queria dizer é que não sou muito musical. Costumo trabalhar com música, é verdade, mas tão-só para que a melodia se imponha a ruídos desagradáveis, como o dos automóveis na avenida próxima. Dificilmente ouço um CD até o fim, na segunda faixa já estou fazendo outra coisa, e não me recordo de ter ouvido música ao vivo mais do que duas ou três vezes, exceto nos bailes de minha juventude em Alegrete. Em outras palavras: sou uma castidade musical. Com as palavras certas: um ignorante musical. E de repente, no palco, lá estou eu com o professor e ao lado da dita Deffenti, acompanhada de dois instrumentistas. Como não entendo dessas revoadas sonoras, não sei se, para quem entende, ela se saiu tão bem quanto suponho. Mas o que senti, bah, como descrevê-lo? Ouvindo-a cantar algo que se chama El tungue le, estuou-me o velho sangue, num arrebatamento que me alçava a um mundo distante de minha sossegada laura, um mundo de oníricos ritmos e coreografias, de suores, suspiros, gemidos, vagos tambores, risos de violão e murmúrios de rabeca, num preito pagão à alegria da vida. Que voz! Acredite: eram pássaros cantando em sua garganta. Pergunto-me se esta epifania não é própria de uma vestal, a registrar num diário íntimo seus primeiros rubores, mas também me pergunto se a tristeza no fim da página não vem da súbita revelação de tudo aquilo que, na música, venho perdendo desde sempre. Ainda posso recobrá-lo? Deixei o StudioClio com o CD autografado e volta e meia estou a ouvi-lo do começo ao fim. Há de ser a nota inaugural no pentagrama de minha incultura. Não para que se imponha aos ruídos da avenida. Não. Enquanto o ouço, enquanto o bebo com esta sede tão tardia, não me ocorre e nem devo escrever. Fortes emoções, na literatura, demandam cautela.  La Deffenti El jueves último participé como invitado de la tertulia “Encuentros con el profesor” que Ruy Carlos Osterman dirige en el Studio Clio con su notorio saber y competencia.Creo que no tuve un buen desempeño. Hablé demás, me desvié de los temas propuestos y siempre lento, casi parando, que es mi forma de hablar en público y lo que necesito hacer para traducir lo que pienso. Bueno, eso fue de lo de menos. La casa estaba repleta, sí, la mayoría de las personas no compareció para verme u oírme sino para ver y oír al profesor y la presentación de Adriana Deffenti. Además, yo también, aunque me haya excedido, por descuido, en los ecos de mi propia y desnecesaria voz. Pero miren, lo que yo quería decir es que no soy muy musical. Acostumbro a trabajar con música, es verdad, pero solamente para que la melodía se imponga a ruidos desagradables, como el de los automóviles en la avenida más próxima.Difícilmente oigo un CD hasta el final, en la segunda faja ya estoy haciendo otra cosa y no me recuerdo de haber oído música en vivo más que dos o tres veces, excepto en los bailes en mi juventud en Alegrete. En otras palabras, soy una castidad musical. O dicho de otra forma: un ignorante musical. Y de repente, en el escenario, allá estoy yo con el profesor y al lado de la dicha Deffenti acompañada de dos instrumentistas. Como no entiendo de esos revoloteos sonoros no sé si, para quien entiende, ella lo hizo tan bien cuanto me imagino, pero lo que sentí,uff, ¿cómo describirlo? Oyéndola cantar algo que se llama El tungue le, hirvió mi curtida sangre, en un arrebato que me alzaba a un mundo distante de mi sosegada sabiduría, a un mundo de oníricos ritmos y coreografías, de sudores, suspiros, gemidos, tenues tambores, risas de guitarras y murmullos de rabeca, en un rito pagano a la alegría de la vida. ¡Qué voz! Créalo, eran pájaros cantando en su garganta. Me pregunto si esta epifanía no es propia de una vestal para registrar en un diario íntimo sus primeros rubores, mas también me preguntó si la tristeza al final de la página no viene de la súbita revelación de todo aquello que , en la música, vengo perdiendo desde siempre. ¿Aún puedo recobrarlo? Dejé el Studio Clío con el CD autografiado y vuelta y media estoy oyéndolo del inicio al fin. Debe ser la nota inaugural en el pentagrama de mi incultura. No para que se imponga a los ruidos de la avenida. No. Mientras lo oigo, mientras lo bebo con esta sed tan tardía, nada se me ocurre y nada debo escribir. Fuertes emociones, en la literatura, exigen cautela.  Adriana Deffenti Music News 17/8/2006 Por Maria Luiza Kfouri Estamos já no oitavo mês do ano e os gaúchos podem ser orgulhar de terem lançado, pelo menos na minha modesta opinião, dois dos melhores discos de 2006. Um deles, que já comentei, é "Depois do Raio", de Marcelo Delacroix. O outro é o segundo disco de uma cantora de qualidade rara, principalmente nesses tempos de bundinhas e carinhas mil. Trata-se de Adriana Deffenti, uma morena bonita nascida há 30 anos em Porto Alegre. Seu primeiro disco - "Peças de Pessoas" - foi gravado em 2002. Em 2004, Adriana participou da gravação da impagável ópera cômica do também gaúcho Nico Nicolaiewsky, "As Sete Caras da Verdade". E agora lança seu segundo disco, com seu nome como título. E, se você aceita um conselho, guarde esse nome. Produzido pelo guitarrista e violonista Marcelo Corsetti - que já havia produzido o primeiro -, neste segundo disco Adriana mostra que é uma cantora feita, a quem nada falta. É impressionante a sua capacidade de transitar entre os mais diversos tons sem que perca a afinação, a clareza, a dicção, a personalidade e a interpretação. Os arranjos do disco - uma atração à parte - são dela, de Corsetti e do violonista Ângelo Primon. Tanto Primon quanto Corsetti têm excelentes discos que também merecem ser conhecidos. Os músicos que acompanham a cantora em quase todo o disco são Primon no violão, viola e cítara, Corsetti no violão, violão de aço e guitarra, Caíto Marcondes na percussão, Rodrigo Alquati no violoncelo, e Clóvis "Boca" Freire no contrabaixo acústico (para mim, um dos melhores contrabaixistas do Brasil). O violonista Veco Marques, o pianista João Vicente e o percussionista Luke Faro participam de uma das faixas. No repertório, "O recado delas" - dos portugueses Maria João e Mário Laginha - no qual a gauchinha mostra que sabe fazer um sotaque português -; "Luca", a música que Herbert Vianna compôs para o filho e que Adriana o "ensina" como cantar e fazer dela uma belíssima canção; "Capitu", de Luiz Tatit, já gravada por Ná Ozzetti. De compositores conterrâneos, Adriana canta "É assim que brinco", um samba-canção de Otávio Santos, "Tem tainha", uma canção praieira de Raul Ellwanger, "Berlim, bom fim", de Nei Lisboa e Hique Gomez (que participa da faixa com seu violino e sua voz) e "Foi no mês que vem", de Vitor Ramil. E de compositores dos vizinhos Uruguai e Argentina, Adriana grava - em espanhol - "Mírala" e "La ventana", de Edgardo Cardozo, "La pomeña", de Gustavo Leguizamón e Manuel Castilla e "El tungue le", de Eduardo Mateo. Um repertório de muito bom gosto, embalado em uma sonoridade acústica, rica e envolvente. Adriana Deffenti. Esse é o nome. O lançamento é da produtora independente Orbeat Music: www.orbeatmusic.com.br . marialuizakfouri@musicnews.art.br  Adriana Deffenti Music News -17-08-2006 Maria Luiza Kfouri Ya estamos en el octavo mes del año y los gauchos nos podemos enorgullecer de haber lanzado, por lo menos en mi modesta opinión, dos de los mejores discos de 2006. Uno de ellos, que ya lo comenté es “Después del Rayo” de Marcelo Delacroix. El otro es el segundo disco de una cantante de rara calidad, especialmente en estos tiempos de “culitos” y “caritas” mil. Se trata de Adriana Deffenti, una morena bonita nacida hace 30 años en Porto Alegre. Su primer disco “Piezas de Personas” fue grabado en 2002. El 2004 Adriana participó de la grabación de la impagable ópera cómica del también gaucho Nico Nicolawesky “Las siete caras de la verdad” y ahora lanza su segundo disco, con su nombre como título.Y si Ud. acepta un consejo, guarde este nombre. Producido por el guitarrista Marcelo Corsetti, que ya había producido el primero, en este segundo disco Adriana muestra que es una cantante hecha, a quien nada le falta. Es impresionante su capacidad de transitar entre los más diversos tonos sin que pierda la afinación y la claridad, la dicción, la personalidad y la interpretación. Los arreglos del disco son una atracción aparte, son de ella, de Corsetti y del guitarrista Àngelo Primon. Tanto Primon como Corsetti tienen excelentes discos que también merecen reconocimiento. Los músicos que acompañan a la cantante en casi todo el disco son, Primon en la guitarra, viola y cítara, Corsetti en la guitarra,guitarra de acero y guitarra eléctrica, Caíto Marcondes en la percusión, Rodrigo Alquati en el violonchelo y Clovis “Boca” Freire en el contrabajo acústico (para mí, uno de los mejores contrabajistas de Brasil). El guitarrista Veco Marques, el pianista João Vicente y el percucionista Luke Faro participan de una de las fajas. En el repertorio “El recado de ellas” de los portugueses María João y Mario Lagoinha, en la cual la gauchita muestra que sabe hacer un deje portugués; “Luca”, la canción que Herbert Vianna compuso para el hijo y que Adriana “enseña” cómo cantarla y hacerla una bellísima canción; “Capitu” de Luis Tatit, ya grabada por Na Ozzetti. De los compositores coterráneos, Adriana canta “Es así que juego”, un samba canción de Otavio Santos; “Hay pez sierra”, una canción playera de Raul Elwanger; Berlin bom fim” de Nei Lisboa e Hique Gomez (que participa de la faja con su violín y su voz) y “Fue en el mes que viene” de Vitor Ramil. Y de los compositores vecinos, uruguayos y argentinos, Adriana graba, en español, “Mírala” y “ La ventana” de Edgardo Cardozo.”La pomeña” de Gustavo Leguizamón y Manuel Castilla y “ El tungue le” de Eduardo Mateo. Un repertorio de muy buen gusto, embalado en una sonoridad acústica rica y arrolladora. Adriana Deffenti. Ese es el nombre.

[更多]

此歌手的其他专辑