Lestica aprimora versos e arranjos em seu sexto álbum “Suas letras são bem trabalhadas, poéticas sem forçar a mão e, principalmente, sem gordura. É bom ouvir uma banda pop e adulta ao mesmo tempo” Guilherme Werneck, O Estado de São Paulo “Seus temas são as vezes ensolarados, outras sofridos, mas sempre encontramos generosos nacos de beleza nos arranjos e nas letras engenhosas de Olavo” Arnaldo Branco, O Esquema “Eles fazem um passeio emocionante por melodias calcadas em folk, rock e country criando pequenas odes sombrias repletas de beleza urbana que deixam o ouvinte sem fôlego após a primeira audição” Marcelo Costa, Scream & Yell Seis é o sexto álbum lançado pelo Lestics. São seis canções que mostram a banda, mais uma vez, disposta a se reinventar. Na ativa desde 2007, o Lestics começou como um duo, experimentou diferentes formações e hoje é composto por Olavo Rocha (voz), Marcelo Patu (baixo e violão) e Marcos ‘Xuxa’ Muela (bateria). Nesses oito anos, a banda namorou firme com o rock e o folk, flertou com o pop e a psicodelia, e também foi vista abraçando o country e a música brasileira. Alguns desses gêneros seguem presentes em Seis, mas agora o trio coloca novas cartas na mesa, a começar pela produção cuidadosa de Marcio Tucunduva. No novo disco, o Lestics também se abre para a participação de convidados como o trombonista Bocato, que logo na primeira faixa, Entre Caracas e Paramaribo, entabula um diálogo conciso com o baixo de Marcelo Patu, a bateria de Xuxa e a voz de Olavo Rocha. As outras cinco músicas do disco contam com a participação do guitarrista e violonista Rodrigo Pedrosa. As faixas O lado de lá e Desvario trazem arranjos de cordas de Neymar Dias. Os teclados de Guilherme Ribeiro aparecem em Tempo de partir e Um jeito especial de dar errado. E em O começo entram o saxofone de Eramir Neto e o trompete de Luan Charles. Todas essas participações colorem Seis sem comprometer sua unidade. A temática, normalmente variada nos discos da banda, aqui é de certo modo uniforme: as letras quase sempre tratam das idas e vindas de um relacionamento amoroso que não pode ser descrito senão como “conturbado”. Mudam os pontos de vista, mudam os cenários e o tratamento lírico. Mas há sempre uma dor, um peso quase trágico pairando sobre cada verso. O trecho final de Desvario resume esse espírito: Vamos mergulhar, a água é cristalina E no céu a tempestade se aproxima O relâmpago fatal nos ilumina Ondas e trovões igualam seu compasso Tudo que você precisa é dar um passo