Ian Ramil apresenta Derivacivilização, segundo álbum da carreira indicado ao Grammy Latino na categoria artista revelação e coroado com o Grammy Latino na categoria melhor disco de rock em língua portuguesa em Novembro de 2016. Finalizado por crowdfunding, disco chega pouco mais de um ano depois do premiado debute e reúne participações de Alexandre Kumpinski (Apanhador Só), Gutcha Ramil e Filipe Catto. "A audição de Derivacivilização combina viagem ao experimentalismo musical e asfixia da condição política dos nossos tempos." — Moysés Pinto Neto, filósofo e professor universitário Para as gravações do segundo álbum, Ian Ramil recorreu à liberdade da juventude. Na casa do início do séc. XX, onde viveu infância e adolescência, em Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, o cantor e compositor montou um estúdio e recebeu, em janeiro de 2015, a banda que o acompanha nos palcos desde antes do lançamento de IAN (2014). Ao lado do guitarrista Felipe Zancanaro (Apanhador Só), do baixista Guilherme Ceron, do baterista Martin Estevez (Quarto Sensorial) e do clarinetista e pianista Pedro Dom (O.C.L.A.), e com supervisão de Lauro Maia, engenheiro de som e diretor do selo Escápula Records, Ian deu vida aos mais recentes títulos de sua curta e já celebrada carreira. As 10 faixas de Derivacivilização, que chegaram às plataformas de streaming dia 13 de outubro de 2015, atiram contra os descaminhos da humanidade e o vazio físico e virtual de uma geração. Com instrumental cru, pulsante e de muita sofisticação, o CD vem como impactante registro na nova canção brasileira. "Punk-progressivo", como classificou Chico César em première, é fruto de um mergulho artístico destemido, que propõe reflexão sobre a realidade esfacelada da nossa civilização à deriva; um disco exuberante e, ao mesmo tempo, sem maquiagem, sem ilusões, sem novela. Produzido por Ian, em parceria com Ceron, o álbum tem como convidados especiais o cantor e compositor Alexandre Kumpinski (Apanhador Só), a música Gutcha Ramil e o cantor Filipe Catto. A mixagem, feita nos Estados Unidos, leva assinatura de Moogie Canazio (Caetano Veloso, Maria Bethânia, Burt Bacharach e outros). A arte da capa é do ilustrador André Bergamin. A finalização do disco independente contou com campanha de financiamento coletivo realizada em agosto de 2015, quando foram angariados mais de 30 mil reais para cobrir custos de projeto gráfico, prensagem e divulgação. No mês seguinte, Ian fez cinco shows no México e Colômbia — a pré-estreia latina de Derivacivilização visitou Cidade do México, Guadalajara, Medellín e Bogotá. As primeiras apresentações do álbum no Brasil aconteceram, em outubro do mesmo ano, no parque da Redenção, em um show gratuito e em dezembro na mini turnê com a carioca Ava Rocha, que lançava também o seu disco. Os shows aconteceram em Pelotas, Novo Hamburgo e no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Em 2016 a turnê já passou por interior e capital do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Ian fez as aberturas da turnê d’A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares, a convite da produção Vencedor do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), em 2014, na cat-egoria "revelação", o artista nascido na capital gaúcha entrou em quase todas as listas nacionais e algumas internacionais de melhores discos do ano, tanto com IAN (2014), como com Derivacivilização (2015). Já embarcou em turnê para Argentina e deu as caras em Nova Iorque e Montevidéu. Ian foi indicado ao Grammy Latino 2016 na categoria artista revelação e Derivacivilização foi coroado com o Grammy Latino 2016 na categoria melhor disco de rock em língua portuguesa, entregue ao artista presencialmente na cerimônia em Las Vegas dia 17 de Novembro. "Para onde deriva a civilização? Apesar da natural sensação de impotência diante da esmagadora força da flecha do 'progresso' — um progresso que nos produz sofrimento, sufocados na repetição como o loop de relógio que 'já vai passar' —, Ian abre também uma janela, uma fresta que mostra o impulso criativo a sustentar o que resta de vida para nós." — idem